"Ensinaram-me a temer a Deus, a polícia e o que as pessoas dirão. Como resultado, normalmente faço aquilo que tenho que fazer sem muita resistência (...) Eu estudei quando não sentia vontade de estudar, dei aulas quando não queria dá-las. Cuidei de animais e corri experimentos como ditavam os animais. (Alguns dos meus primeiros registros cumulativos são datados de 25 de dezembro e 1º de janeiro). Eu cumpri prazos de artigos e relatórios (...) Muito mais importante para explicar meu comportamento científico são certos reforçamentos positivos (...) Muitas coisas têm me reforçado poderosamente: comida, sexo, música, arte, literatura - e meus resultados científicos. Eu construí equipamentos assim como pintei quadros ou moldei argila. Eu conduzi experimentos assim como toquei piano. Escrevi artigos assim como escrevi histórias e poemas. Eu jamais planejei e conduzi um experimento porque sentia que tinha que fazê-lo, ou para cumprir um prazo, ou para terminar um curso, ou para 'publicar para não perecer'."